Boa parte dos estudantes de graduação, concurseiros e vestibulandos buscam formas como estudar para provas e também aprender mais rápido, mas mal conhecem métodos para atingir esses resultados.
Buscam, na verdade, obter resultados diferentes, mas absorvendo conhecimentos através da pedagogia e didática dos professores, ou seja, os mesmos modelos de sempre.
Você definitivamente não terá nenhuma alternativa ensinando como aprender e estudar melhor as matérias enquanto repetir os mesmos processos que sempre utilizou!
Muitos estudantes percebem isso, então forçam suas habilidades inatas, e pelo próprio processo, descobrem seus dons autodidatas. Enquanto outros não conseguem o mínimo de rendimento e sentem-se atrasados nos estudos.
A infeliz realidade é que boa parte cai no engano de achar tudo isso uma questão de inteligência ou talento para os estudos. Mas esse pensamento não é verdadeiro pois o nosso cérebro tem a habilidade incalculável de se transformar.
Com a ajuda da neurociência e suas descobertas, é possível explorarmos melhor o potencial de aprendizado do cérebro. Basta compreender como ele interage com os conhecimentos e ter alguns processos facilitadores para isso.
Sabemos que muitos detalhes afetam diretamente a absorção de novos conhecimentos. E aprender como estudar para uma prova também torna-se possível ao aproveitarmos cada um desses detalhes.
Por isso, nesse artigo, trazemos algumas dicas para estudar para provas e como aprender mais rápido através do aprendizado acelerado. Ou seja, da forma que uma pessoa autodidata deve fazer.
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Aprenda A Estudar para Provas Indo Além do Básico
Os métodos de estudos clássicos, puramente baseados na leitura ininterrupta ou em decorar coisas por repetição, ainda são as únicas formas conhecidas de como estudar para uma prova pela maioria das pessoas.
Alunos experientes ou praticando para concursos e vestibulares compreendem que quantidade de conteúdo lido ou tempo dedicado às matérias, não refletem objetivamente no melhor desempenho para um teste.
Pessoas com baixa concentração, por exemplo, podem demorar uma hora para conseguir ler uma página e compreendê-la. Necessitando voltar ao início do parágrafo constantemente muitas vezes.
Mas você compreende por que isso acontece?
Alguns estudos da neurociência e psicologia têm se debruçado para compreender como o cérebro aprende. E os resultados comprovam que o cérebro precisa de outros estímulos do aprendizado para consolidar conhecimentos.
Eles são considerados aspectos subjetivos que participam da nossa qualidade de concentração ao estudar, assim como outros da motivação ao aprender e também das próprias sensações sobre o que é aprendido.
Compreender essas subjetividades é crucial para dar os estímulos corretos para o cérebro. Muitos deles moram nos canais de comunicação, que por consequência, são seus canais de conhecimento também.
Portanto, testar um jeito novo de assimilar conteúdos, sair do básico e inovar a forma como estudar para provas deve ser considerado. Principalmente quando você já conhece a linguagem do seu cérebro.
Mas antes de entrarmos nesse assunto mais a fundo, é importante passar pelo primeiro degrau de todo o conhecimento adquirido, que está em eliminar qualquer dificuldade de concentração que você tenha.
Essa é a primeira das dicas para estudar para provas, pois uma mente concentrada é capaz de focar tudo com mais qualidade. Esse certamente é o maior atributo de performance aos que buscam como aprender mais rápido.
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Para Fazer Uma Prova É Preciso Tranquilizar a Mente
Antes de mais nada, é importante organizar a mente para o momento de estudar e aprender. Pois os problemas de concentração, principalmente numa sociedade hipervisual, são grandes vilões da memória.
Muitas vezes se torna impossível aprender um novo conhecimento se os dispositivos eletrônicos roubam constantemente a nossa atenção.
Segundo estudiosos da atenção plena ou mindfulness, como Mark Williams e Danny Penman, dizem que:
“A correria e exigência cotidiana fazem o cérebro deixar de absorver conteúdos e novidades. É como se o cérebro automatizasse as tarefas corriqueiras para dar conta da grande intensidade de informações diárias.”
Grandes fluxos de pensamentos provocam uma mente exaurida, estressada e mal-humorada. Isso torna a memorização de novos conhecimentos uma tarefa muito mais árdua.
Assim o cérebro consome recursos com coisas muitas vezes inúteis, que somente após o sono podemos recuperar.
Por essa razão, aquietar a mente pode ser uma rápida estratégia para preparar o cérebro nos estudos e aprender mais rápido como consequência.
Técnicas de meditação diárias são boas aliadas no aprendizado, desarmando as reações automáticas e ampliando a capacidade cognitiva do cérebro.
Já é comprovado que as pessoas que praticam a meditação antes de realizar qualquer atividade tem desempenho superior daquelas que não meditam.
Isso não se aplica somente na forma como estudar para provas, influencia na respiração, batimentos cardíacos e até mesmo na hora de nos comunicarmos com outras pessoas.
Silenciar a mente é uma técnica útil para organizar o ambiente interno da mente para o aprendizado, elevar o nível de concentração e do foco sobre qualquer tarefa que deseja obter melhor desempenho.
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A Importância Da Linguagem Do Cérebro Ao Estudar Para Uma Prova
Após uma boa organização interna e externa para ter o melhor aproveitamento do cérebro, é possível agora se entregar adequadamente aos estímulos corretos para o aprendizado.
Richard Bandler e John Grinder, criadores da Programação Neurolinguística (PNL), descobriram que cada ser humano interage com o mundo de forma particular.
Resumidamente, isso significa que aprender como estudar para provas adequadamente requer uma boa qualidade da nossa interação com os conteúdos sendo absorvidos no aprendizado também.
“Ainda que todos sejamos dotados de múltiplos sentidos – audição, visão e tato, cada pessoa apresenta uma afinidade maior com um deles, algumas chegando a representar entre 60 e 70% de todos os outros sentidos.”
Por essa razão, utilizar a linguagem que fala diretamente com o seu melhor canal de comunicação, produz resultados mais efetivos para o seu cérebro aprende mais agilmente.
Então, entre as dicas para estudar para provas mais importantes, está a necessidade de descobrir o seu melhor canal de comunicação, ou seja, a linguagem ideal para o seu aprendizado.
Por isso, busque identificar a sua entre essas 3 linguagens:
1. Canal Auditivo
Os estudantes auditivos são aquelas pessoas que assimilam informações de forma mais aprimorada quando as ouvem.
Algumas dicas para o aprendiz mais auditivo estudar para uma prova é fazer rimas, criar músicas com as informações que precisam aprender e explicar para alguém ou para si mesmo o material em voz alta.
Fazer isso torna a compreensão mais fácil, faz o aprendiz auditivo marcar melhor o conteúdo na memória, além de trazerem outros benefícios como aprender mais rápido e sem tantos desvios de atenção.
Esse padrão de aprendizado pode ser percebido em pessoas que se distraem com sons constantemente ou naqueles que precisam de mais silêncio para entenderem as explicações de alguém. Muitas vezes pedindo uma voz mais alta ou silêncio para a compreensão de qualquer coisa.
É possível notar que os auditivos podem se concentrar em alguma informação sem olhar diretamente para elas. Costumam também adotar uma linguística auditiva como “ouvi dizer que” ou “você ouviu se isso ou aquilo dá certo?” em suas comunicações.
Para eles, é importante valorizar a leitura em voz alta, ensinar o que foi estudado a outro colega, utilizar audiolivros e outros recursos auditivos que permitam a associação do conteúdo pelo som.
2. Canal Visual
Esse canal de aprendizado é utilizado por pessoas que precisam visualizar as informações para entendê-las. Comumente gostam de recorrer à escrita em caderno, papéis adesivos, canetas coloridas, anotações, entre outros.
Pessoas visuais lembram de situações muito mais através de imagens que aparecem em sua memória. Portando a criatividade visual é um ponto forte a ser explorado no aprendizado.
Para elas, a dica ao estudar para uma prova é sempre recorrer a resumos de materiais com palavras-chave, fazer estudos com mapas mentais, acrônimos, ilustrações e gráficos, mas evitando sempre o exagero na poluição visual.
As pessoas visuais também tem habilidade de relacionar cores, formas e até os gestos dos professores. Por esses efeitos didáticos, muitos utilizam canetas coloridas e aderem a vídeos como principal fonte de conhecimento.
Pessoas que utilizam esse canal de comunicação geralmente são identificadas por serem observadoras e utilizar linguísticas como “você viu o que aconteceu?” ou “vi uma pessoa dizendo que” em sua comunicação pessoal.
Para elas aprenderem como estudar para provas, o ideal é terem maior organização visual, adotar flashcards, relacionar conhecimentos com ilustrações de livros ou criar suas próprias anotações, gráficos e etc.
3. Canal Cinestésico
Os cinestésicos são aqueles que precisam do ato de fazer para aprender melhor, colocando a mão na massa. Pessoas com esse padrão tendem a gostar de tocar e mexer nas coisas para senti-las com as próprias mãos.
Para compreender os conteúdos novos, precisam de professores que utilizem a emoção no tom de voz, filmes, documentários ou conhecer situações que saiam da explicação teórica e passem também a apresentação prática.
É indicado que realizem experimentos (de biologia, química ou física, por exemplo), frequentem locais que remetam ao tema (museus, escritórios, indústria e natureza), ou recorrer a mídias que transmitam essas experiências.
Pessoas cinestésicas são identificadas por serem mais sensíveis ou sentimentais, então elas utilizam linguísticas como “sinto que isso é certo” ou “uma pessoa me fez refletir que” em sua forma de comunicar.
Outra maneira que sinestésicos conseguem assimilar o conteúdo é o reproduzindo pela escrita também. E retransmitem seu entendimento pelas próprias observações pessoais em uma folha de papel escrita a próprio punho.
Dicas Para Estudar para Provas Fazendo Aprendizado Acelerado
Muitos estudos sobre o cérebro e o aprendizado avançaram a altos níveis e tem forte embasamento científico. Então por que não aplicar algumas dessas dicas para estudar para provas e ainda acelerar o aprendizado no processo?
Descobrir como aprender mais rápido envolve influenciar sobre a qualidade da memória, concentração, motivação, e claro, com a prática, todas elas são responsáveis pela tão desejada velocidade.
Conforme demonstram especialistas como Alberto Dell’Isola, a memorização de novos assuntos também implica diminuir foco sobre outras informações que não sejam tão relevantes para o cérebro.
Mas para que conteúdos importantes não sejam esquecidos, o aprendizado acelerado recorre a diversas técnicas de memorização e leitura combinadas a outras habilidades que tornam o processo de estudar e aprender muito mais simples.
Veremos agora alguns métodos de aprendizado acelerado para otimizar os estudos:
Método Pomodoro
Esse método pode ser facilmente utilizado para todas as atividades do dia que requerem sua atenção completa em uma atividade. Inclusive nos estudos intercalados e alternando de conteúdos de muitas disciplinas, como é o caso dos concurseiros e vestibulandos.
A técnica, criada por Francesco Cirillo, consiste em realizar uma tarefa sem interrupções e altamente concentrado, por um período de tempo específico chamado de Pomodoro.
Cada “pomodoro” equivale a 25 minutos de concentração e 5 minutos de descanso, sendo que, a cada 4 pomodoros (2h), é possível relaxar por um período de 25 minutos.
O tempo de pausa é crucial para a assimilação das informações sem as sobrepor a outras de uma sequência constante de estudos. Algo que também beneficia sobretudo a memorização.
Dessa forma, podemos aproveitar também todo o potencial de foco, um recurso que perdura no máximo por 40 minutos de forma ininterrupta.
Claro que a técnica pomodoro privilegia também uma bela maneira de desenvolver a autodisciplina, mas em nosso caso, ela pode melhorar a sua concentração nos estudos para provas para que não desperdice seu tempo.
Existem diversas versões modificadas do método pomodoro, e compreender como estudar para provas utilizando ele pode aproveitar melhor a sua energia e fazer sua mente não se exaurir facilmente após longos períodos de estudos.
Método de Revisões
O estudioso da memória Alberto Dell’Isola indica que, passadas 24 horas após a primeira sessão de estudos, é aconselhado dedicar 10 minutos para fazer uma revisão dos estudos para cada conteúdo aprendido por 1 hora.
O ritmo da revisão deve ser contínuo, por 7 dias e, ao finalizar uma semana completa, o autor do livro “Supermemória – Você também pode ter uma” indica que se dedique apenas 5 minutos para reativar as mesmas informações na memória.
Após 30 dias, o conteúdo deve ser revistado por 2 a 4 minutos, mostrando-se suficiente para lembrar do conteúdo apreendido. Esse é o momento que o método se comprova e torna o conteúdo duradouro em mente.
Existem muitas maneiras como melhorar a memória para estudar e aprender mais rápido, mas esse método em questão, diminui a curva do esquecimento tão comum nos estudantes e consolida os conhecimentos de forma mais garantida.
A revisão espaçado basicamente conciona a sua mente a compreender o conteúdo constantemente revisado como algo importante para a sua sobrevivência.
Sim, é tão simples quanto isso!
O único trabalho que você terá é colocar mais essa tarefa no seu cronograma para estudar para as provas e separar pequenas porções de tempo para revisitar coisas que já havia anotado ou lido, muito simples não?
Por isso é importante viver em contato constante com as coisas que aprendemos e precisamos lembrar. Isso pode modificar a forma como estudar para provas e fazer o conteúdo se fixar no cérebro com mais confiabilidade.
Outra boa dica é fazer essas revisões com um mapa mental, que também é apontado por neurocientistas como uma ótima ferramenta de aprendizado.
Atitude Mental
Outra forma de acelerar o aprendizado e adquirir conteúdos adequadamente é iniciando o seu processo de aprendizagem com uma atitude mental positiva.
Isso não significa pedir socorro a autoajuda, mas apenas aumentar a motivação para estudar e pensar de forma progressiva, principalmente quando você ainda nem começou a estudar para as provas.
Dessa forma, a sua postura mental pode ser programada, e quando isso acontece, influência o organismo a libera endorfina (hormônio do bem-estar), fazendo o cérebro enxergar atividades árduas como prazerosas.
Como dito no começo, existem algumas subjetividades da mente que foram descobertas pela neurociência quando o assunto é aprendizado. E aqui está um dos principais assuntos que você deve se preocupar.
Em contrapartida, um caminho árduo pode ser contornado quando o estudante aprender como gostar de estudar. Isso é possível e recomendado antes de prestar concursos e vestibulares, ao menos caso queira ser realmente competitivo.
Quando modificamos nosso padrão mental, podemos surfar uma onda de ânimos que nos carregam a frente por muito tempo, esse “estado de espírito” favorece nosso cérebro em vários sentidos para a performance.
Uma maneira de conquistar esse estado emocional de confiança, preparo e apetite pelos estudos não é complicado. Uma mudança de vida plena pode surgir apenas por causa do seu foco e determinação na maioria dos casos.
Alongar-se, fazer exercícios de respiração para oxigenar o cérebro e sorrir mesmo que forçado ao estudar são ótimas dicas. Esses e outros truques para engajar-se nos estudos, devem ser testados por você na prática.
Portanto, crie um rito só seu, algo recompensador a cada conquista e que gere sensação de prazer em tudo o que estudar.
Ame o conhecimento e estude por amor, esse é seu objetivo maior, a conquista de ser aprovado na prova será apenas mais um passo dentre inúmeros outros!
Leitura Dinâmica
A leitura dinâmica é uma técnica que vai além da leitura comum e corriqueira de rotina. Se trata da forma como se lê e se baseia nos princípios do foco, compreensão e velocidade da leitura.
Nosso cérebro é mais ágil e poderoso do que se imagina e, definitivamente, não precisamos ler sílaba por sílaba para entendermos uma palavra. Muito menos repetir mentalmente algo que está sendo lido.
Nosso campo visual também é mais amplo do que se pensa, e podemos entender blocos inteiros de palavras só por visualizar eles. Isso implica sobre como aprender mais rápido no final de tudo.
Seu objetivo não é realizar uma leitura “apressada”, mas apenas treinar os olhos e a mente para pegar mais palavras em menos tempo durante a leitura, mas com a compreensão total de seus significados claro!
Muitas pessoas adquirem a habilidade da leitura rápida pela própria prática de revisar ou fazendo leitura prévia dos conteúdos a serem estudados. Isso é interessante para a sua organização mental também.
Quando a mente recebe uma prévia de qualquer leitura, ela já funciona de forma inteligente e começa a ter uma organização antes mesmo de receber o conhecimento a ser estudado.
E quando a leitura de algo estudado é feito de forma dinâmica, podemos reconhecer também o conteúdo imediatamente. Por isso a leitura dinâmica combina tão bem com o método de revisão já comentado antes.
Essa dica para estudar para provas realmente pode poupar seu tempo e tornar as outras dicas mais fáceis de seguir também.
Conclusão
Aproveitar seus canais de comunicação talvez seja a melhor forma como estudar para provas e aproveitar melhor os recursos da sua mente. Os estudos apontados aqui já foram utilizados para desenvolver novos modelos de ensino, apesar de muitos países como o Brasil ainda não utiliza-los formalmente.
Essas dicas para estudar para provas podem fazer você compreender como aprender mais rápido qualquer matéria que rouba muito do seu tempo. E espero que nada lhe impeça de dominar elas após esse artigo.
Perceba que muitos desses métodos de aprendizado acelerado são úteis para o desenvolvimento profissional também, e caso você leve eles a sério, podem lhe garantir um grande salto de produtividade para a sua carreira inteira.
Lembre-se, no desenvolvimento pessoal o seu maior concorrente sempre será você mesmo!
Que texto maravilhoso para quem busca ajuda no sentido de melhorar sua performance nos estudos.
Que conteúdo rico! Gratidão!